[com todas as letras]

há uns tempos deste-me a dica... acho que é uma boa altura para a aproveitar.

vou ali e volto já.

entretanto pode ser que vá encontrando palavras soltas por aí, e as traga de volta comigo.

[a mais pura das verdades]

a pasmaceira que paira neste blog é, no mínimo, a reprodução total e imparcial dos relatos da vida real.
ando em frases curtas, e com falta de espaços para colocar palavras.

vou fazer uma lista. pode ser que ajude.

[desabafo]

às vezes fico tímida para comentar... - (parte a desenvolver nos comentários)

ou isso, ou os meus bloqueios mentais estão cada vez mais frequentes. - (parte a não desenvolver nos comentários)

post ou não post, essa era a questão.

[é uma aventura]

ter um peixe como animal de estimação!

sempre achei um pouco impessoal, não há muita interacção* e convenhamos, não são grande companhia.

mas enfim, o meu é especial. ou isso, ou sofre de alguma disfunção cerebral.

para meu espanto, já o tenho há mais de ano e meio (espanto: não sabia que os peixes duravam tanto tempo. os de aquário, pelo menos) e desde que o outro peixinho morreu e ficou com o aquário só para ele (espantem-se porque o aquário é pequeno), a principal diversão dele é boiar! no início, ficava assustada e só imaginava que ele tinha morrido (confesso que este sempre foi o meu preferido dos dois) mas depressa percebi que era afinal diversão.

mas o espanto nem é tanto aí. o melhor, é que quando nada e dá umas voltinhas, o raio do peixe, de seu nome Tobias (sim, os peixes também merecem nome) , nada de barriga pra cima! e agora não quer outra coisa. desconfio que de tão gordinho (é um peixe daqueles que parece que engoliu uma bolha de ar e tem olhos esbugalhados - desculpem a ignorância na clasificação da espécie, mas o estudo dos peixes ficou-se pela biologia do 12º ano, e esse tempo já lá vai) que está, qualquer dia não se vira de vez. é que até para comer, ele come de barriga pra cima.

enfim, é uma aventura ter um peixe destes como animal de estimação. pelo menos durante 5 minutos ao dia. (não é muito tempo a olhar para um peixe, pois não?)

*é o único peixe que conheço, e ok, não conheci muitos ao longo da vida, que não tem medo da minha mão e até vem quando o chamo. ou isso, ou ele tem é fome e eu preciso de tratamento.

[em contagem decrescente]

faltam 0:21min para terminar a sessão - e agora que vou eu escrever em 21 minutos?...

(perdem-se 6 minutos a olhar para o ecrã...)

podia falar do Mundial, mas já toda a gente o fez, já toda a gente sabe e não resta muito para contar: ok, vi os penalties de joelhos, sim! eu acredito! (não me venham cá com coisas, porque eu só posso vibrar com o Futebol de 2 em 2 anos...)

podia falar da minha noite de sexta-feira no aniversário do Dolce Vita, onde pela noite dentro (sim, mesmo pela noite dentro até de manhazinha...) corri as sandes e bebidas à borla, o concerto, o karaoke, as danças, o caldo verde e tudo o mais que se proporcionou gratuitamente, e fui matar a fome de ir ao cinema por 2 euros! os filmes em cartaz não eram propriamente os meus favoritos, mas enfim, lá deu para matar saudades.

podia falar também da letargia mental, e de todas as outras coisas, mas entretanto já só faltam 0:05min para acabar a sessão e a pressão do tempo a contar não deixa margem de manobra para escolher afinal de que poderia falar.

isto assim não é fácil. não é mesmo... :/